terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vamos cantar?


Campanha em Campanhã
Maurício Tizumba



No tempo do cativeiro
Quando o feitor vinha me bater
Bis

Eu batia com a força da fé
Minha gunga no chão
Aí a poeira subia
Aí o feitor não me via
Porque eu virava pó

No tempo do cativeiro
Quando o feitor vinha me bater
Bis

Me caçava de dia, de noite
Até de manhã
Aí ele não me pegava
Aí eu já tava bem longe
Batia campanha em Campanhã


Mauricio Tizumba: voz, violão aço e arranjo
Grupo Tambor Mineiro: vocal, caixas de Congado e patangomes
Homenagem à Irmandade de Justinópolis /MG (antiga Campanhã)



Congado

A lenda  de Chico-Rei revela que a origem das festas do Congado  está ligada à igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Segundo a lenda, Francisco, escravo batizado com o nome de Chico-Rei, era imperador do Congo e veio para Minas Gerais com mais de 400 negros escravos. 


Na sofrida viagem , Francisco perdera a mulher e os seus filhos,sobrevivendo apenas um. Chico-Rei instalou-se em Vila-Rica, trabalhou nas minas e somando o trabalho de domingos e dias santos, conseguiu realizar a economia necessária para comprar a sua alforria e a do filho. Chico-Rei dançou na igreja para comemorar a alforria.

Posteriormente, obteve a alforria de seus súditos de nação e adquiriram a mina da Escandideira. Casou-se com uma nova rainha e o prestígio do “rei preto” foi crescendo.

Organizaram a irmandade do Rosário e Santa Efigênia e construíram a igreja do alto da Santa Cruz. Por ocasião da festa dos Reis Magos,em janeiro,e na de Nossa Senhora do Rosário,em outubro, havia grandes solenidades generalizadas com o nome de “Reisados”.


Nestas solenidades, Chico-Rei coroado, antes da missa cantada, aparece com a rainha e a corte, vestido de ricos trajes; e seguidos por dançarinos e músicos. Nos batedores, na festa, seguem com caxambus, pandeiro,  marimbas, canzás em intensas ladainhas.

O congado também é conhecido como “congada” ou “congo”, um festejo popular religioso afro-brasileiro mesclado com elementos religiosos católicos,com um tipo de dança dramática na coroação do rei do Congo,em cortejo com passos e cantos, onde a música é o “fundo musical” da celebração.

sábado, 24 de setembro de 2011

Delícias da culinária brasileira


 
Hum...


Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos  outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.

Mas nenhuma receita se iguala em popularidade à feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenhos não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional. 

Aprenda a receita da feijoada...




 E conheça também a receita do vatapá!



Bom apetite!!!!

A influência africana na música brasileira


Toda a música popular brasileira foi intensamente influenciada por ritmos, sons, instrumentos, cantos e melodias de origem africana.

Entre esses povos, a música sempre teve uma função social e religiosa. Durante os séculos, a população escrava só podia recorrer mesmo ao canto à dança como diversão. Mais que isso, no entanto, foi por intermédio dessas reuniões para cantar e dançar que o negro, de uma outra forma, manteve sua cultura, sua união, sua identidade.

A tradição negra de cantar durante o trabalho era conhecida nas Américas e deu origem à vários ritmos brasileiros, como o samba, o lundu e o batuque.

Vamos conhecer algumas músicas?





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Capoeira

No dia 12 de setembro as turmas do quarto e quinto anos da manhã receberam a visita do Cristiano, professor de capoeira. Ele veio nos contar um pouquinho da história da capoeira no Brasil e ainda nos ensinou alguns movimentos. Foi um momento muito especial!!!!





"Adorei conhecer o Cris. Ele disse que capoeira é uma mistura de dança e luta. Mas era uma luta diferente, uma luta que não machuca ninguém. Adorei conhecer um pouco da capoeira." Arthur Fiorini - Quarto ano Amizade




"No dia 12/09 nós tivemos a visita do Cris. Eu achei interessante porque eu aprendi coisas que eu não sabia. Tipo: os dois mestres da Bahia."  Riccardo- Quarto ano Amizade



"O Cris nos mostrou um ritmo que os escravos dançavam e nós tínhamos que cantar com ele. Ele chamou algumas pessoas para fazer o ataque e a defesa da Capoeira, mas eu não tive coragem de fazer, foi muito divertido aprendi muitas coisas que eu nem sabia que elas existiam, morri de rir." Kazuki - Quarto ano Esperança

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A África que fala português


Você sabia que alguns países da África também têm a Língua Portuguesa como idioma oficial? Isso acontece, porque, assim como o Brasil, esses países foram colonizados pelos portugueses.


 Conheça um pouco mais sobre esses países:

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Animais africanos


Os alunos dos quintos anos continuam entusiasmados com as pesquisas e descobertas que estão fazendo.
Confira !

Niala

Niala é um animal que mede cerca de 1,50 m. Os machos variam de 98 a 125 kg  e as fêmeas entre 55 e 68 kg. Alimentam-se da folhagem de árvores e arbustos e de frutos. O macho tem pelos compridos e escuros com listas brancas e uma crina eriçada no dorso. Já, a fêmea é menor, sem chifres, e tem pelagem vermelha com listas brancas. Habitam bosques densos de terras baixas e matagais próximos da água.
Nome científico: Tragelaphus angasii

Pesquisado por Laura Passos
5.º ano Feliz






Feneco

Costuma estar de cabeça baixa, focinho sempre rente ao chão, sair farejando, seguido pelo bando. O peso máximo chega a atingir 1,5 kg, mede aproximadamente 20 cm de altura e 40 cm de comprimento. A cauda chega a medir 15 cm e seu pelo tem cor de areia para ajudá-lo a se esconder no deserto. Uma maneira de se proteger dos predadores.
Nome científico: Fennecus zerda
Pesquisado por Arthur Moreira
5.º ano Feliz